A DraftKings obteve receita de US$ 70,9 milhões no segundo trimestre de 2020, um aumento de 24% com relação ao ano anterior. O EBITDA ajustado registrou uma perda de US$ 57,5 milhões no mesmo período, uma queda adicional em relação à diminuição de US$ 21,1 milhões de 2019.
Apesar disso, a operadora disse que encerrou o segundo trimestre de 2020 sem dívidas em seu balanço e com mais de US$ 1,2 bilhão em dinheiro.
Isso se deve principalmente ao sucesso da oferta de ações e ao exercício de bônus de subscrição públicos após a solicitação de resgate da empresa. Assim, a DraftKings pode adicionar mais de US$ 800 milhões ao seu balanço.
Apesar de as principais ligas esportivas terem sido canceladas por causa da pandemia do novo coronavírus, a operadora afirmou que seu investimento em esportes de fantasia e parcerias com ligas aumentou o engajamento quando os esportes retornaram.
No geral para o primeiro semestre, a receita da operadora foi de US$ 159,5 milhões, um aumento de 27% em comparação ao ano anterior.
Além disso, a DraftKings anunciou que vai adquirir o fornecedor SBTech em dezembro, em um acordo financiado pela Diamond Eagle Acquisition Corporation. O negócio vale cerca de US$ 3,3 bilhões em capitalização de mercado.
No entanto, a operadora pontuou que a sua receita teria sido de US$ 75 milhões no segundo trimestre deste ano se a fusão tivesse sido concluída em 1º de janeiro de 2019, em comparação com US$ 83 milhões no mesmo período de 2019.
CEO da DraftKings avalia desempenho da companhia
Jason Robins, cofundador, o CEO e presidente do conselho da DraftKings, se pronunciou sobre o desempenho de empresa. “Acreditamos que o melhor produto acabará conquistando o consumidor americano”.
Ele acrescentou: “Como uma organização de primeira linha, continuaremos a nos concentrar em trazer produtos inovadores ao mercado que fortaleçam o nosso envolvimento com os clientes e mantenham o nosso diferencial competitivo”.