As Filipinas emitiram mais duas licenças de jogos de azar online nesta semana, apesar de anunciarem o congelamento de novos aplicativos.
Recentemente, o executivo Victor Padilla, da Philippine Amusement and Gaming Corporation (PAGCOR), anunciou que o regulador havia emitido mais duas licenças do Operador de Jogos Offshore Filipino (POGO) desde o anúncio do congelamento de novos mecanismos para POGO.
A mídia local citou Padilla, gerente sênior do departamento de licenciamento, dizendo ao comitê de apropriações da Câmara dos Representantes que o regulador agora tinha 60 licenciados POGO, acima dos 58 quando a PAGCOR anunciou seu congelamento de aplicativos, embora apenas 48 desses licenciados estejam atualmente operacionais.
Padilla não especificou as empresas cujas licenças foram aprovadas. A PAGCOR tinha três pedidos pendentes de POGOs quando o congelamento foi anunciado. Mas o executivo das Filipinas também não ofereceu nenhum esclarecimento sobre se o terceiro pedido havia sido rejeitado ou se simplesmente aguardava aprovação.
Ameaça ao segmento de jogos online das Filipinas
O setor de jogos online das Filipinas sofreu um ataque diplomático sem precedentes da China este mês, com base na crença de Pequim de que os POGOs atacam principalmente os jogadores chineses, o que teve o efeito de “prejudicar severamente a supervisão financeira e a segurança financeira da China”.
No entanto, o governo filipino declarou que o país não transmite seus jogos para nações que proíbem a atividade online. O porta-voz do governo das Filipinas, Salvador Panelo, disse que o destino da indústria dependeria do que presidente Rodrigo Duterte escolheu fazer depois de suas reuniões no final deste mês com o presidente da China, Xi Jinping.
Mercado
As Filipinas construíram, durante a última década, o principal centro de licenciamento de jogos de azar online da região Ásia-Pacífico, embora esse status tenha sido cada vez mais desafiado pelo Camboja nos últimos anos. No entanto, o Camboja anunciou que iria descontinuar seu setor de apostas online como um meio de preservar a “ordem pública”.
