A Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap) do Ministério da Economia (ME) anunciou, nesta sexta-feira, 5, a segunda edição do boletim “Panorama do Mercado Brasileiro de Loterias”.
A publicação aponta um aumento constante da arrecadação de loterias no Brasil entre os anos de 2017 a 2020, além de indicar expectativa de crescimento para o ano fechado de 2021. Conforme informações do governo, a previsão é de que a arrecadação ultrapasse os 18 bilhões de reais.
Ao se fazer a comparação entre a arrecadação nominal dos meses de janeiro a setembro deste ano, reportou-se alta de 8,3% em relação ao mesmo período de 2020 e de 28,6% em comparação a 2017. Segundo o subsecretário de Prêmios e Sorteios do ME, Waldir Marques, os dados mostram a solidez do mercado lotérico brasileiro, mesmo diante dos problemas gerados pela pandemia de COVID-19.
Lotofácil supera Mega-Sena e se torna loteria mais vendida no país
De acordo com o boletim, os principais destaques das loterias brasileiras são: a LotoFácil (36,7%), Mega-Sena (30,7%) e Quina (19,9%), sendo que a Lotofácil superou a Mega-Sena como a mais vendida no país.
A publicação atribui essa modificação ao fato de a Lotofácil ter se tornado diária a partir do segundo semestre do ano passado e ao pouco acúmulo dos concursos regulares da Mega-Sena nos últimos meses.
O boletim também aponta um aumento de 14% nos repasses para o financiamento de políticas públicas oriundas das loterias, entre janeiro e setembro deste ano, que passaram dos 4,64 bilhões de reais.
Nesse período, os principais repasses sociais foram as parcelas endereçadas à seguridade social (46,8%), ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), com 25,2% e à educação, com 10,6%. A educação contabilizou um crescimento de recursos de 110% devido à reversão de um dos prêmios da Mega da Virada de 2020 não resgatado.
