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Paulo Guedes, Ministro da Economia, vai usar as reformas ministeriais promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro (apartidário) para reorganizar internamente sua pasta. A mudança atinge a Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria e outras 5 secretarias.

A proposta é transformar a atual Secretaria Especial de Finanças em Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento. A ideia, neste caso, é integrar mais serviços ao trabalho e reorientar a gestão das despesas públicas em vez de gerir áreas não centrais. 

A SPE (Secretaria de Política Econômica), ficará vinculada diretamente ao Gabinete do Ministro, Bruno Funchal.

Comandada hoje por Adolfo Sachsida, a SPE terá como função o abastecimento de informações com mais agilidade ao ministro, levando dados necessárias para a avaliação e comunicação de diversas propostas.

Para acessar a SPE, o ministro precisa atualmente passar pelo secretário especial de Fazenda. Na nova reformulação, o acesso passa a ser imediato, auxiliando nas discussões que necessitam de acesso ágil a dados e levantamentos.

A situação da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria

A Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria, será desmembrada. A área, que atende serviços de Loteria passará para a secretaria especial de Carlos da Costa, que hoje tem o nome de Produtividade, Emprego e Competitividade.

Carlos da Costa receberá uma área, porém irá perder outra. A área de empregos da secretaria entrará no novo Ministério de Emprego e Previdência, que será criado para dar lugar a Onyx Lorenzoni.

Segundo os envolvidos no redesenho, a ideia é melhorar a comunicação e a agilidade de todo o departamento. A ideia é usar a criação da pasta Onyx para fazer alterações, mas essas alterações não serão necessariamente fornecidas no mesmo documento legal que criará a pasta de empregos.

A tendência é que, além da medida provisória, sejam necessários pelo menos um decreto para as mudanças estipuladas pela reforma ministerial em todas as secretarias.