Caixa deverá romper com esportes de rua

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Não são apenas os clubes de futebol que estão sofrendo com a falta de pagamento da Caixa Econômica. O mercado de corridas de rua também acompanha com receio os próximos passos do banco estatal.

Com o apoio em mais de 200 provas patrocinadas em 2018, a Caixa é de longe o melhor parceiro para os atletas de rua (em maratonas e meia maratonas). A grande pergunta agora é: o que será dessas categorias sem a empresa?

Destinando R$ 25 milhões para as corridas de rua em 2018, a Caixa assinou 150 contratos dentro da área de “corridas, projetos sociais e eventos de oportunidade”, onde no total somaram R$ 31 milhões. O valor só não foi maior porque a empresa deixou de patrocinar alguns eventos importantes, dentre eles a São Silvestre (tradicional corrida de rua que fecha o ano em São Paulo).

“A gente está acompanhando toda essa movimentação, essa alternância no cenário da Caixa. Eles têm trabalhado conosco há cinco anos e sempre fica a expectativa de renovação ou não. Mas é claro que preocupa, com a possibilidade de a coisa ficar mais escassa, de não ter os valores renovados”, comenta Paulo Carelli, da Iguana Sports, uma das três grandes promotoras do país.

A Iguana Sports organiza há dois anos o “Circuito Caixa da Cidadania“, evento realizado nas periferias da cidade de São Paulo que atinge o público de menor renda, e os que não possuem condições financeiras para participar de corridas de rua com inscrições mais altas. Com o quarto maior contrato de corrida da Caixa (valor estipulado em R$ 1,5 milhão), o evento corre riscos de não continuar nos próximos anos.

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