O Senado decidiu prolongar a investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas até 1º de abril, posteriormente ao presidente Davi Alcolumbre anunciar a prorrogação dos trabalhos no último sábado.
Essa decisão atende ao pedido do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), líder da CPI, que destacou a impossibilidade de reuniões devido à ausência do número mínimo de senadores requerido.
Novas informações e julgamento de Lucas de Paquetá
A apresentação do relatório final, que está sob a responsabilidade do senador Romário (PL-RJ), foi adiada.
O senador Kajuru justificou o adiamento mencionando: “Começaram a chegar novas informações para nós. A certeza de que a Federação Inglesa vai julgar o Paquetá na primeira semana de março”.
Ele acrescentou que estão aguardando detalhes do caso de Lucas Paquetá, que enfrenta uma investigação por má conduta em apostas esportivas na Inglaterra.
Outro ponto significativo envolve William Rogatto, conhecido como o “rei do rebaixamento”, que se encontra detido em Dubai.
Assim, William Rogatto declarou publicamente ter ganho R$ 300 milhões manipulando resultados e afirmou ter rebaixado 42 times de futebol no Brasil.
Kajuru destacou: “O fato mais importante é a chegada, até a primeira quinzena de março no Brasil, do empresário extraditado, réu confesso corrupto… Ele nos entregaria um computador com tudo o que ainda não revelou, além de novas documentações”.
Depoimento de William Rogatto na CPI das Apostas
A Polícia Federal garante que, assim que Rogatto chegar a Brasília, ele irá ao Senado para esclarecer seu envolvimento e, além disso, fornecer provas adicionais.
Instaurada em abril de 2024, a CPI visa investigar alegações de manipulação de resultados no futebol brasileiro, envolvendo potencialmente jogadores, dirigentes e casas de apostas.
Por fim, a investigação permanece focada em compreender o impacto dessa corrupção no esporte nacional, com a expectativa de desdobramentos significativos após o depoimento de Rogatto.
