Foto: Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda
Foto: Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda

O ministro do Esporte, André Fufuca, reuniu-se na última terça-feira (4) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Durante o encontro, eles discutiram a condução da anuência e da aprovação das empresas de apostas esportivas e jogos online, mecanismos de bloqueio dos sites ilegais e a integridade nas apostas esportivas.

“Para garantir a integridade do setor é fundamental que haja o bloqueio dos sites ilegais e que não querem se adequar às normas do mercado brasileiro de apostas. Juntos estamos trabalhando para regulamentar e monitorar o sistema”, afirmou o ministro Fufuca.

Recentemente o Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte (Snaede), denunciou irregularidades em plataformas em que influenciadores digitais promovem apostas com promessas de lucros fáceis, sem alertar os usuários sobre os riscos.

Na ocasião, Giovanni Rocco, secretário de Apostas Esportivas, alertou para o impacto econômico desses esquemas fraudulentos. “Esses golpes se escondem atrás de plataformas de redes sociais. O que eles fazem não é aposta, mas um crime contra a economia popular”, explicou.

Ministros do Esporte e da Fazenda avaliam mecanismos para banir sites ilegais de apostas
Foto: Mariana Raphael / MEsp

Fazenda já bloqueou mais de 9 mil sites ilegais de apostas

Entre outubro e janeiro, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda baniu aproximadamente 9.600 sites de apostas ilegais no Brasil.

Em outubro do ano passado, a primeira lista apresentou mais de 2.000 domínios bloqueados e foi prontamente enviada para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em seguida, uma nova lista com 1.443 domínios foi encaminhada no final do mesmo mês.

Posteriormente, em dezembro, a Fazenda fortaleceu sua colaboração com a Anatel ao firmar um Acordo de Cooperação Técnica. Assim, o objetivo principal é agilizar e aumentar a eficácia dos bloqueios de sites que promovem apostas de cota fixa ilegalmente.

Conforme o Ministério da Fazenda, esta medida busca estabelecer também um fluxo eficiente de troca de informações, reduzindo os custos operacionais e fortalecendo a fiscalização.