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Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Ministério da Fazenda está em estado de alerta devido à possibilidade de a oposição comprometer significativamente a arrecadação proveniente da regulamentação das apostas esportivas.

Os cálculos da Fazenda indicam que, caso a oposição logre êxito em sua empreitada de remover os jogos de cassino online do projeto de regulamentação das apostas, a arrecadação prevista sofrerá uma drástica redução.

Perspectivas econômicas em jogo: desafios e oportunidades

Segundo as estimativas da pasta de Fernando Haddad, o governo poderia acumular R$ 1,7 bilhão em 2024, caso implemente o projeto em tramitação no Congresso conforme planejado.

No entanto, caso a oposição obtenha sucesso em suas intenções, os tributos provenientes das apostas esportivas podem se limitar a modestos R$ 360 milhões no próximo ano.

Desdobramentos sociais e empresariais

Os cálculos do Ministério da Fazenda fundamentam-se em dados setoriais, destacando as apostas esportivas como componente central.

Isso representa 40% das receitas das empresas no projeto de regulamentação.

A exclusão de jogos online, como cassinos, reduziria significativamente o potencial de mercado interno de R$ 15 bilhões para apenas R$ 3 bilhões.

A projeção de R$ 360 milhões decorre da aplicação da alíquota de 12% estabelecida para as apostas esportivas.

A votação do projeto estava agendada para esta quarta-feira, 6, mas foi adiada. De acordo com a Agência Senado, a votação no Plenário deve acontecer no dia 12 de dezembro.

Diante desse cenário, a Fazenda expressou sua preocupação com as potenciais repercussões econômicas adversas.

Instabilidade em torno do projeto

A instabilidade do projeto de regulamentação das apostas esportivas aumenta as preocupações do Ministério da Fazenda, ressaltando a importância do setor para a economia.

Além disso, os impactos financeiros, a retirada dos jogos online afetaria a geração de empregos e a dinâmica competitiva do mercado, ampliando a complexidade dos desafios econômicos.

Nesse contexto, a Fazenda destaca a necessidade de um debate no Congresso para equilibrar interesses e garantir a sustentabilidade das receitas públicas.