Arthur Lira afirma que Marco Legal dos Jogos pode ser votado ‘a qualquer momento’
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O projeto que estabelece o novo Marco Legal dos Jogos no Brasil pode ser votado no plenário da Câmara dos Deputados na próxima semana. A informação foi divulgada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, 10.

O presidente da Câmara tem a intenção de aproveitar as sessões remotas para colocar a proposta em votação, visando minimizar as pressões contrárias a liberação dos jogos no Brasil, conforme o site O Antagonista.

“Fizemos um acordo, exaurindo a discussão, para votar [o texto] no início desse ano. Como jogos já entrou [na pauta, no final do ano passado], já foi lido parecer, já foi encerrada a discussão, e tinha acordo para se votar no início desse ano, ele pode entrar [para votação] a qualquer momento”, afirmou o deputado Arthur Lira.

Nos últimos dias, Lira colocou em discussão duas propostas de interesse de duas bancadas que foram contrárias ao projeto de novo Marco Legal dos Jogos: o projeto para ceder benefícios imobiliários aos membros da segurança pública, uma reivindicação da ‘bancada da bala’.

Além disso, o presidente da Câmara dos Deputados também movimentou uma medida ligada a utilização de agrotóxicos, que estava há duas décadas no Congresso Nacional, uma exigência do governo e da ‘bancada ruralista’.

Novo Marco Legal dos Jogos pode gerar empregos e investimentos no Brasil

O projeto do novo Marco Legal dos Jogos tem como relator o deputado Felipe Carreras (PSB-PE). De acordo com o parlamentar, a liberação dos jogos e apostas no Brasil poderia abrir 700 mil novas vagas de trabalho diretas a curto prazo. O impacto, todavia, poderia resultar em até 1,3 milhão de novos empregos no país.

“Está claro que o país precisa de investimentos, que não atraia apenas jogadores, mas feiras internacionais que acontecem nesses resorts integrados, que já nascem com centros de convenções, shoppings, algo que atrai turistas. Hoje, o Brasil está fora desse roteiro”, explicou Carreras.