Deputado Apoia Legalização do Jogo no Brasil para Impulsionar Economia
Deputado Federal Bacelar. Foto: Agencia Camara

Recentemente, o Ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que a legalização do jogo no Brasil poderia ser considerada “ousada e interessante”. As palavras de Guedes acabaram por entusiasmar as empresas e profissionais ligados ao segmento de jogo.

Entre esses defensores da liberação da modalidade no território nacional está o coordenador geral da Frente Parlamentar pelo Marco Regulatório da Legalização dos Jogos e pré-candidato a prefeito de Salvador (BA), o atual deputado federal Bacelar (Podemos-BA).

Com o intuito de voltar a discutir e negociar a questão no Congresso Nacional, o deputado pediu para se encontrar com o ministro da Economia.

O objetivo, conforme Bacelar, é apresentar a liberação como uma alternativa para diminuir o impacto da crise econômica depois do controle da pandemia do novo coronavírus no país.

Bacelar acredita que legalização do jogo no Brasil pode gerar milhares de empregos

Segundo cálculo do deputado federal, os jogos poderiam representar cerca de 20 bilhões de reais a mais em tributos destinados aos cofres públicos todos os anos. “A ilegalidade favorece a clandestinidade, lavagem de dinheiro e o vício. É melhor controlar e ter o controle de tudo isso”, pontuou.

Bacelar salientou que a legalização do jogo no Brasil também pode fomentar o surgimento de novos vagas de trabalho. O segmento pode formalizar cerca de 500 mil trabalhadores envolvidos com o jogo do bicho e gerar mais de 200 mil novas oportunidades de em outras áreas. Cerca de 620 mil vagas indiretas também poderiam ser criadas.

Ainda de acordo com o política, o estado da Bahia conta com plena capacidade para comportar casas de apostas esportivas, cassinos e bingos. Isso porque a região já é reconhecida com um dos principais pólos turísticos do país.

“Esta é uma excelente oportunidade para nosso Estado e, principalmente, para o Brasil. As apostas são uma realidade latente. Fechar os olhos para isso é perder arrecadação e empregos. É retrocesso”, concluiu.