O presidente da CPPD (Confederação Panamericana de Poker Desportivo), fundador da CBTH (Confederação Brasileira de Texas Hold’em) e vice-presidente da Abrespi (Associação Brasileira dos Esportes Intelectuais) Igor Trafane participou nesta quarta-feira (22) de uma audiência pública para discutir a regulamentação dos jogos de azar, convocada pela Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados, em Brasília-DF.
O dirigente defendeu, assim, que os legisladores, atualmente debatendo projetos de lei sobre regulamentação de jogos no Congresso, façam distinção clara entre jogos de habilidade, que incluem não só o poker como xadrez, gamão, damas, Go, bridge e outros, e os jogos de azar, que são aqueles jogados em cassinos.
Igor Trafane também enumerou os benefícios, como geração de tributos e empregos, que a indústria dos esportes da mente já trouxe para a sociedade nos últimos anos.
“Já temos impostos sendo gerados no país por essa indústria dos jogos de habilidade. Ou seja, para gerar novos empregos e tributos que esse país precisa e para trazer investimentos, não precisamos colocar em risco um segmento já existente. Então, essa é a minha causa”, afirmou.
Segundo estudos encomendados pela CBTH, este setor tem um faturamento estimado em 1,2 bilhões de reais, assim gerando 300 mil empregos, diretos e indiretos.
Atualmente, há dois projetos de lei tramitando que atendem às reivindicações dos representantes dos jogos de habilidade: o PL 442/91, na Câmara, e o PLS 186/2014, no Senado.
Além de Trafane, participaram da audiência operadores de cassino online, representantes de empresas do segmento de jogos, reguladores internacionais e tributaristas. A audiência foi proposta pelo deputado Evandro Rogério Roman, do PSD do Paraná.