A audiência pública realizada na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados reuniu advogados, empresários, especialistas em regulação, associações, dirigentes de futebol e outros setores do mercado local e internacional.
Convocada pela Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados em Brasília, no total foram vinte discursos onde foram debatidos ideias, conhecimentos, trocas de experiências e uma possibilidade de regulamentar o jogo online no Brasil.
Gene Chayevsky
Entre os oradores presentes na audiência, Gene Chayevsky (Presidente Executivo da Região Europa-América Latina da BMM Testlabs) citou como a regulamentação e a legalização podem contribuir para o mercado.
A BMM é uma das maiores certificadoras do mundo com destacada atuação de jogo no mundo todo, estão certificadas em dezenas de países (se somarmos casos como dos Estados Unidos e outros países com jurisdições próprias chega a 400).
“A grande pergunta na política é ‘legalizar ou não legalizar’? A falta de legalização de fato, ameaça o bem estar do público e do jogador, induz à prática clandestina e permite que a criminalidade invada o mercado”.
Karen Marcela Sierra Castrellon
Karen Marcela Sierra Castrellon (Diretora de Relações Governamentais e Desenvolvimento Empresarial da América Latina e Caribe na Gaming Laboratories International ‘GLI’) discursou na sequência.
A GLI, juntamente com a BMM, é a maior empresa de certificação do mundo.
A Karen explicou o papel das certificadoras no ambiente de jogo legalizado e como o governo pode trabalhar em conjunto com essas empresas no combate ao crime organizado e lavagem de dinheiro.
“O papel da empresa de certificado é trabalhar para o governo para testar jogos e sistemas, para adequar à padrões técnicos emitidos pelo governo e entidades reguladoras de jogos.”
“Esses processos são conduzidos em nossos laboratórios, verificamos se está tudo de acordo e aí emitimos os certificados que são enviados ao governo.”
“Visitas e inspeções são realizadas nos locais para ver o que aconteceu no laboratório, ocorre de fato, no local, isso gera assinaturas únicas, quando são verificados softwares”.