Com a entrada em vigor da regulamentação das apostas online em janeiro, a Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo (EBAC) ganhou ainda mais relevância devido à sua missão. O CEO Ricardo Magri detalhou a atuação do grupo no combate ao jogo excessivo no país.
“A EBAC é uma empresa construída a partir de uma missão. Considerando outros mercados regulados, a questão é tratar a ludopatia ou, ao menos, oferecer algum conjunto de controles que atue como amortecedor para o apostador não virar um jogador problemático. Essa missão acompanha a regulamentação. Em todo o mercado regulado, cuidou-se para que isso não virasse um problema”, pontuou.
Entretanto, ele ressaltou que “como em qualquer gerenciamento de risco, você não zera o risco. Você implementa algumas técnicas de controle, como botão de pausa, limites confortáveis para o jogo, exclusão em casos mais graves e um canal de acolhimento especifico para entender a questão psicoterapêutica do problema. Então, a EBAC foi montada para oferecer isso aos operadores”.
Parcerias
De acordo com Ricardo Magri, a entrega tem sido muito forte na indústria pós-regulamentação, firmando parcerias com os principais grupos nacionais.
“Os operadores colocam o nosso selo, Compulsafe, que atesta que estão em conformidade com essa parte da legislação, e nós também promovemos nossas parcerias. É uma questão de conscientização. Não se trata de causar fricção com o mercado, não é uma questão de colocar barreiras no negócio, é necessário”, concluiu.