As praticas necessárias para o jogo responsável no Brasil foram o tema central do 8ª painel do 1º Seminário Internacional sobre a Regulamentação dos Jogos Online realizado no Hotel Grand Hyatt, Rio de Janeiro, neste sábado (14).
Com o título “Jogo responsável, proteção ao consumidor, medida antilavagem de capitais e melhores práticas”, a mesa do debate contou com Luciana Hendrich (Hendrich Digital Content), Yanica Sant (Malta Gaming Authority) e Ana Heeren (Estoril Sol Digital).
Proteção do jogo responsável
Com experiência internacional devido à sua atuação na Agência Reguladora dos Jogos de Malta, Yanica Sant salientou a relevância de desenvolver uma regulação confiável. “O que importa é uma regulamentação responsável e é proteger o jogo”, afirmou.
Além disso, Luciana Hendrich citou que o Brasil possui a vantagem de avaliar mundialmente o que acabou dando resultado e o que não deve ser repetido para oportunizar o jogo responsável e limpo. “Importante usar o sistema que funciona e analisar os que não funcionam para não copiar o errado”, frisou.
Integrante de uma empresa portuguesa de cassinos e de jogos online, Ana Heeren ponderou sobre a forma de licenciamento de produtos a fim de não desrespeitar a regulamentação, bem como não impactar negativamente o mercado.
“Tudo o que podemos oferecer é legal, não podemos oferecer algo que não tem licença. Mas eles podem oferecer mais produtos do que nós. Isso é injusto, por isso tem que ter uma regulamentação pensada”, concluiu.
1º Seminário Internacional da AbraJogo
O 1º Seminário Internacional sobre a Regulamentação dos Jogos Online iniciou na sexta-feira, 13. O evento foi idealizado e organizado pela Associação Brasileira dos Operadores e Provedores Internacionais de Jogos (ABRAJogo) com o intuito de estabelecer um ambiente de estudo em torno de um assunto tão atual, visando transmitir a ideia de como funciona o mercado de jogo online.
Além disso, o seminário está contando com presença de integrantes da Comissão do Esporte, da Subcomissão Especial dos Jogos e Apostas Online e da Frente Parlamentar Mista pela Aprovação do Marco Regulatório dos Jogos, como executivos da Agência Reguladora dos Jogos de Malta (Malta Gaming Authority) e outras autoridades brasileiras.
