Jogo Online Funcionamento do Mercado é debatido em 1º Seminário Internacional
Da esquerda para a direita: Danrlei, Rui Magalhães e Thomas Carvalhaes. Foto: Flavio Figueiredo / iGaming Brazil

O funcionamento e desenvolvimento do segmento de jogo online foram tema de um dos painéis do 1º Seminário Internacional sobre a Regulamentação dos Jogos Online. As palestras e debates estão realizados pela Associação Brasileira dos Operadores e Provedores Internacionais de Jogos (ABRAJOGO) nesta sexta (13) e sábado (14), no realizado no Grand Hyatt, no Rio de Janeiro (RJ).

A discussão sobre o jogo online foi aberta pelo deputado federal Danrlei (PSD/RS) e teve ainda a participação de representantes de empreendimentos deste setor, Rui Magalhães (Estoril Sol Digital) e Thomas Carvalhaes (Leo Vegas).

Importância de legalizar o mercado de jogo online

De acordo com o deputado e ex-goleiro, Danrlei, a abertura deste segmento poderia resultar na geração de milhares de vagas de trabalho e impulsionar a economia nacional. “O jogo online pega a camada de engenheiros, técnicos de informática e outras, e para um país com 13 milhões de desempregados, mais do que o país todo de Portugal, é fundamental”

A questão também foi abordada na apresentação de Rui Magalhães, da empresa portuguesa de cassinos e apostas esportivas Estoril Sol Digital. Para ele, o Brasil vai entrar em um mercado muito interessante, mas com atraso significativo. “O Brasil chega ao mercado vinte anos atrasado, se tivesse chegado antes poderia ser um país como Malta ou Gibraltar”, comparou.

apresentação rui magalhães
Foto: Flavio Figueiredo / iGaming Brazil

Além disso, Magalhães citou uma das vantagens mais relevantes obtidas com regulamentação do setor de jogos online: a prevenção ao vício. “Se a pessoa é viciada em chocolate, bebida, compras, não tem nenhuma associação que intervenha nisso. No jogo é diferente! No jogo online, se a pessoa passa dos limites a associação fica de olho e intervém. Esse é um dos benefícios da regulamentação”, frisou.

Desenvolvimento de jogos no território nacional

Já Thomas Carvalhaes agregou ao painel à sua experiência na Leo Vegas, uma empresa sueca de jogos moveis e fornecedora de serviços para apostas online em cassinos e esportes. “Qualquer empresa que leva o mercado a sério eleva o conteúdo de marketing baseado no país de interesse”, declarou.

Carvalhaes acabou ainda por compartilhar a sua visão do mercado nacional para criação de jogos online. “Há sim o interesse de desenvolvimento de jogos no Brasil. Mesmo oportunizando menos emprego, ainda é interessante esse mercado e o Brasil tem pessoas competentes para segurar essas vagas”, concluiu.