Com a possível regulamentação dos jogos no Brasil, o Amapá se posiciona como um futuro polo de entretenimento. Portanto, o estado poderá atrair um público de alta renda, nacional e internacional. A nova legislação, a ser debatida no Senado em breve, permitirá a instalação de cassinos em resorts, bingos e outras modalidades de jogos físicos.
Nesse contexto, devido à sua localização estratégica e extensa fronteira internacional, o Amapá tem potencial para atrair visitantes de todo o mundo. Outro ponto importante é que essa dinâmica é similar ao que ocorre em Punta del Leste, Bariloche e no Caribe.
Ademais, a implementação desses espaços de lazer de alto padrão pode gerar um faturamento anual de R$ 300 bilhões em todo o país.
Comitiva de empresários visita Macapá para discutir a possibilidade de instalação de cassinos
Para dar mais ênfase, uma comitiva de empresários hoteleiros e dirigentes do setor de turismo e cassinos visitou Macapá em fevereiro. Assim, a visita foi coordenada por Bruno Omori e José Luíz De Paula Jr.
Bruno Omori, administrador com MBA Internacional pela OHIO University e presidente do IDT-CEMA, lidera a articulação para a implantação de complexos turísticos no Brasil. Ele afirmou que a iniciativa é uma parceria com os principais grupos mundiais de jogos e cassinos, com investimento inicial previsto de US$ 70 bilhões.
Bruno Omori destacou: “Esse movimento terá início já em 2025, após a esperada aprovação final da lei 2.234/22, que poderá acontecer ainda no primeiro semestre deste ano, segundo as projeções mais otimistas.”
Além disso, Omori também preside o comitê organizador do Campeonato Mundial de MMA no Brasil, da GAMMA Global Association of Mixed Martial Arts.
Ele informou que o evento ocorrerá em junho no parque WETN WILD, com a presença de mais de 100 países e 1200 atletas. Como resultado, a FHORESP agrega 24 sindicatos patronais com mais de 500 mil CNPJ’s de hotéis, bares e restaurantes.
Paralelamente, o convite para Bruno e José Luiz visitarem o Amapá partiu do consultor e jornalista Dantas Filho, que passa boa parte do ano no Amapá trabalhando com projetos sustentáveis em andamento.