O projeto de lei que prevê a liberação de cassinos e bingos no Brasil ainda está em tramitação no Senado. No entanto, o impacto da legalização dos jogos no país já vem sendo debatido por diversos setores. Esse foi o tema de um dos painéis da 20ª ESFE, realizada em São Paulo.
O seminário reuniu figuras importantes do setor, como Bruno Omori (presidente do IDT-CEMA – Instituto de Desenvolvimento do Turismo, Cultura, Esporte e Meio Ambiente), Maurício de Oliveira Santos (prefeito de Socorro) e o advogado José Jakutis Filho (Five For Five Soluções Inteligentes).
O painel ocorreu na última terça-feira (18), no Centro de Convenções Rebouças, durante o 20º Encontro do Setor de Feiras e Eventos. O objetivo do painel foi analisar como os cassinos físicos e os jogos podem impulsionar o mercado de turismo e eventos no território nacional.
De acordo com Bruno Omori, o evento proporcionou um amplo debate sobre o impacto dos cassinos na economia do México e as expectativas para o Brasil, incluindo um potencial investimento de R$ 70 bilhões e a geração de cerca de 15 milhões de empregos.
Além disso, os participantes destacaram que a regulamentação dos empreendimentos de jogos tende a fortalecer destinos turísticos e a macroeconomia do país.
Ministro do Turismo acredita que PL dos Cassinos será votado no 1º semestre
O ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), disse recentemente que aguarda a votação do PL dos Cassinos ainda no primeiro semestre. Ele destacou que o turismo representa cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) e projeta que essa participação ultrapasse os dois dígitos até 2027.
Por isso, o ministro também tem mantido conversas com o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), sobre o tema. “Estamos conversando fortemente com os senadores, explicando o projeto. O mundo todo explora essa atividade econômica por meio de resorts integrados com cassinos regulamentados”.
Sabino acrescentou: “Por isso, a gente aposta todas as fichas que no primeiro semestre o projeto será votado e sancionado. Se tiver os cassinos, vamos passar bem isso aí [participação do turismo em 10% do PIB]”.