No início de dezembro, Beetto Saad e Napoleão de Almeida receberam Luis Alberto Sadalla, representante exclusivo no Brasil do Wynn & Encore, Cassino de Monaco e Enjoy, para falar sobre os investimentos nos torneios de pôquer que se consolidam cada vez mais no Brasil, ampliação dos negócios com o turismo, geração de oportunidades de emprego com a abertura de cassinos no Brasil.
No Rio, caso os cassinos sejam novamente legalizados, já existe proposta para a construção de um resort integrado no Porto Maravilha.
Esses estabelecimentos funcionaram normalmente no país até 1946 e tiveram grande importância cultural e econômica, com destaque para os cassinos da Urca e do Copacabana Palace, na então capital do Brasil, e do Palácio Quitandinha, em Petrópolis.
Sadalla é um dos mais qualificados brasileiros a favor da reabertura dos cassinos. Tem argumentos e pesquisas de quanto o país perde em empregos, impostos, profissões-funções, showbiz, entretenimento, com a relutância em reabrir a indústria de hotéis-cassinos.
O empresário comenta “Las Vegas é uma cidade no meio do deserto, com uma avenida de 6 km, a Strip, que recebe 40 milhões de turistas. Veja a biodiversidade que temos no Brasil. Isso é maravilhoso. Veja Mato Grosso e toda a região do Nordeste”.
“É possível desenvolver essas regiões. Basta ver o exemplo de Punta del Este, que era uma cidade antes do Conrad e depois do Conrad, que hoje é o Enjoy, e o que trouxe de recursos com apenas um cassino”, acrescenta.
Luis Alberto Sadalla: É necessário um estudo acerca da legalização dos cassinos no Brasil
Para Sadalla, muitas pessoas estão opinando negativamente sobre a legalização dos cassinos sem ao menos fazerem um estudo de caso. Ele alerta que existem mecanismos para proteger o jogador e a população como um todo.
“Já passamos da hora de ter essa visão ampla em relação à abertura. É uma judiação ver que essa discussão vai e não vai. As pessoas que esboçam a alguma opinião sobre lavagem de dinheiro e outras coisas que acontecem”.
“Existe uma forma de controle, por uma comissão, que exige que você faça um cadastro prévio. É como um banco e tudo é controlado e é necessário preencher todos os dados e ter uma conta pessoal. É tudo absolutamente legalizada, com tudo ajustado e tributação. É algo mais regulado que um banco para pegar um empréstimo”, explica Sadalla.
“Para jogar em um cassino é a mesma coisa. Você tem de se apresentar, ter uma conta e dizer de onde vem o dinheiro. Então, essa imagem que as pessoas falam é falsa, pois não tem exatamente uma noção exata da situação. Já passou da hora de ter a abertura”, conclui Luis Alberto Sadalla, representante exclusivo no Brasil do Wynn & Encore, Cassino de Monaco e Enjoy que exerce a representação dos Cassinos Enjoy (Punta del Este), Wynn & Encore (Las Vegas) e Cassino de Monte Carlo, no Brasil.