Las Vegas Sands anuncia venda do Cassino Venetian por US$ 2,25 bilhões

O grupo Las Vegas Sands, dono de dois renomados estabelecimentos em Las Vegas, nos Estados Unidos, comunicou recentemente a intenção de se desfazer de suas propriedades em uma negociação que poderia ultrapassar a casa dos 6 bilhões de dólares (aproximadamente 35 bilhões de reais na cotação atual).

A partir de agora, o intuito da corporação será investir na expansão de suas propriedades no continente asiático, de acordo com o SuperPoker. O Las Vegas Sands, criado na década de 1990 pelo investidor bilionário Sheldon Adelson, conta com o controle do Sands Expo & Convention Center e do Venetian Resort no estado de Nevada.

A decisão de abrir mão das propriedades ocorre cerca de depois meses depois do falecimento de Adelson, em 11 de janeiro deste janeiro aos 87 anos de idade. Robert Goldstein foi anunciado CEO e presidente permanente do grupo, após a morte do magnata dos cassinos.

Em um primeiro momento, ele chegou a função no dia 7 de janeiro, quando Adelson, que esteve na presidência da operadora de cassino desde a fundação em 1988, solicitou uma licença médica pouco tempo antes de falecer em função de complicações causadas por um tratamento contra um linfoma não-Hodgkin no dia 11 de janeiro.

Las Vegas Sands foca investimentos na Ásia

As tratativas que já estão bem avançadas são a venda da parte operacional do Venetian para o grupo Apollo Global Management, por cerca de 2,25 bilhões de dólares, e a compra das propriedades e dos ativos imobiliários do mesmo empreendimento pela VICI Properties por US$ 4 bilhões.

A principal motivação para realização desses negócios nos EUA é que a Ásia passará a receber muito mais investimento do Las Vegas Sands. A empresa é dona da maior quantidade de propriedades da Cotai, local de concentração dos cassinos em Macau, e também é proprietária do popular Marina Bay Sands, localizado em Singapura.

Hoje em dia, Singapura e Macau corresponderam a 35% e 48%, respectivamente, da receita total do grupo no ano passado, de acordo com informações da companhia de avaliação financeira Renefitiv Eikon.