No primeiro semestre do ano, o faturamento dos cassinos de Portugal não foi satisfatório. O rendimento da exploração do jogo nos onze cassinos autorizados s operar no país alcançou 150 milhões de euros. Ou seja, cerca de 633 milhões de reais.
O montante representou uma redução de 1% em comparação com os primeiros seis meses do ano passado. As informações foram divulgadas pela Associação Portuguesa de Cassinos. A diminuição das receitas só não foi superior por causa do bom movimento em maio e junho. O grupo Estoril-Sol, administrado pelo macaense Stanley Ho, é o mais prejudicado.
Tudo porque o rendimento dos jogos online e das raspadinhas estão interferindo nos negócios dos cassinos. O jogo online correspondeu a faturamento de 125 milhões de euros (cerca de 527 milhões de reais em 2018. Além disso, o segmento digital também resultou em milhões de apostas.
Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa obtiveram vendas brutas superiores a 3 milhões de euros (R$ 3 milhões). Além disso, o valor da raspadinha representa a metade do preço.
Com esses números em Portugal, grupos como a Estoril-Sol, que possuem o encerramento do tempo de concessão da zona de jogo próximo, podem preferir não brigar pela renovação. Portanto, esses empreendimentos podem ficar restritos a uma gestão cautelosa e com poucos investimentos no país.
Cenário dos cassinos em Portugal
O grupo Estoril Sol, gerido pelo macaense Stanley Ho, que vale por si só 63% do negócio em Portugal, passa por uma fase complicada. Assim, o momento conturbado do Estoril também afeta negativamente a receita dos demais cassinos de Portugal.
Isso porque as salas de Lisboa, Estoril e Póvoa de Varzim registraram um encolhimento no faturamento de 2%. Esse recuou representou 1,9 milhões de euros (R$ 8 milhões) a menos nos cofres, totalizando 94 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano.
Além disso, o Casino Lisboa, que obtém mais lucros em escala nacional, ficou com 42 milhões de euros (177 milhões de reais). Isso representou uma queda de 0,6%.
