Não é de hoje que uma das maiores franquias de cassino do mundo, a Las Vegas Sands, está interessada em abrir um cassino no Rio de Janeiro e outro em Nova York.
Desde o final do ano passado, quando Sheldon Adelson e o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella se reuniram, o assunto continua em pauta na LVS.
Para os negócios na América do Norte, a empresa contratou o ex-chefe de operações do New York Governor Andrew Cuomo, Howard Glaser, como consultor. Ele já organizou reuniões entre funcionários do LVS e líderes empresariais de Nova York.
A empresa também trouxe a Kivvit, uma empresa de lobby com mais ex-funcionários da Cuomo.
A companhia LVS, criada em 1988, pelo empresário norte-americano Sheldon Adelson, investe, além de cassinos, em resorts de luxo com amplos complexos juntos à casas de jogos, como shoppings, restaurantes e casas de shows. Atualmente, a empresa possui 11 propriedades espalhadas entre os Estados Unidos, Singapura e China.
No Brasil, a LVS está disposta a investir US$ 10 bilhões em um cassino no Rio de Janeiro, e o prefeito da cidade está pedindo ao presidente eleito Jair Bolsonaro para autorizá-lo.
O prefeito Marcello Crivella se encontrou com o CEO Sheldon Adelson, que disse a Crivella que o cassino dobraria o turismo e criaria 50 mil novos empregos. Crivella disse que gostaria que Bolsonaro permitisse três ou quatro desses cassinos em todo o Brasil.
Enquanto o futuro deste mercado no Brasil é uma dúvida, o magnata Sheldon Adelson aguarda o que a Câmara dos Deputados e senadores decidem quanto à regulamentação dos jogos no país.