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Presidente da Caixa diz que tributação de 18% sobre as bets é razoável e não inviabiliza o setor

Carlos Vieira também anunciou que a Caixa planeja investir R$ 9,5 bilhões em tecnologia.


A Caixa Econômica Federal avalia sua entrada no mercado de apostas esportivas online e vê como razoável o aumento da tributação do setor de 12% para 18%. Carlos Vieira, presidente da instituição, afirmou que o novo percentual não inviabiliza o negócio e ainda é menor que a carga tributária enfrentada pelo próprio banco público.

Com base nessa avaliação, a instituição segue com estudos para lançamento de uma plataforma de apostas digitais, previsto para 2026. Paralelamente, a Caixa acelera seu processo de modernização tecnológica e planeja investir R$ 9,5 bilhões em 2025. A instituição busca eliminar a defasagem em relação aos bancos privados.

Carlos Vieira afirmou: “Desde 1966, a Caixa trabalha com apostas, com loterias. Estamos na fase ainda de NDA [assinatura de acordo de confidencialidade], estamos estudando essa questão da bet.

A tributação do banco é de 48%, e nas bets vai sair de 12% para 18%. Arrecadamos no ano passado, com loterias, em torno de R$ 25,5 bilhões, e 48% disso foi tributado. A bet pagar 18% é razoável, não inviabiliza o negócio”.

Novo superaplicativo da Caixa em desenvolvimento

O banco estatal também trabalha na criação de um superaplicativo, que vai integrar todos os serviços digitais da instituição, incluindo o Caixa Tem. O desenvolvimento começará no segundo semestre de 2025 e o lançamento está previsto para 2026.

Carlos Vieira explicou: “Vamos começar a buscar a construção [de um super app] nesse segundo semestre e espero lançar no ano que vem. Queremos ter uma entrada única [inclusive para o Caixa Tem]. Percebemos nitidamente as evoluções na tecnologia da Caixa, mas o grande ano de entregas em termos de tecnologia vai ser 2026”.

A Caixa reconhece que, historicamente, concentrou esforços em infraestrutura física. Agora, a estratégia foca na experiência do usuário e no desenvolvimento de software. A mudança busca maior competitividade frente aos bancos privados.

Reforço na equipe e nos investimentos

Com a meta de modernização, o banco já contratou cerca de 1.400 profissionais de tecnologia da informação aprovados em concurso. A previsão é alcançar dois mil convocados, dos quais 70% já iniciaram os trabalhos.

Carlos Vieira destacou: “Nós estamos na fase de chamamento de dois mil funcionários de TI, já devemos ter chamado em torno de 70% desse público, e isso tem ajudado muito nas nossas mudanças tecnológicas. No ano passado, pela primeira vez, executamos quase a totalidade do orçamento, e este ano estamos falando em investir R$ 9,5 bilhões”.

Caixa manterá o modelo institucional

Já a possibilidade de abertura de capital (IPO – Oferta Pública Inicial) em áreas específicas foi descartada. Vieira finalizou: “Temos outra cultura dentro da Caixa”.


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