Lançado em 2019, o Rei do Pitaco surgiu com foco total no mercado de fantasy games, inspirado em gigantes norte-americanas como DraftKings e FanDuel. Em entrevista exclusiva, o CEO e cofundador da empresa, Kiko Augusto, compartilhou detalhes sobre a trajetória do negócio e os planos para o futuro.
“Só existia o Cartola no Brasil, mas que nunca trouxe a premiação em dinheiro. Vimos a oportunidade de pegar o fantasy com premiação em dinheiro. Esse seria o nosso diferencial”, contou.
Além disso, ele explicou que a entrada no mercado de apostas esportivas e cassinos online foi ‘natural’. “A gente cresceu bastante, com uma base de milhões de usuários que já jogam nosso produto de fantasy game e obviamente, entramos no mercado regulado agora em janeiro”.
De acordo com Augusto, a empresa vinha se preparando para esse momento e conta com investidores internacionais. “Temos um conselho de investidores. A questão da licença não foi desafio nenhum. Tivemos tranquilidade para investir esse capital e conseguir operar nesse mercado”, afirmou.
Base de consumidores
De acordo com ele, a retenção é a métrica mais importante e está totalmente atrelada ao produto e à experiência do usuário na plataforma. “Não adianta nada ter uma aquisição maravilhosa em volume, se o seu produto não retém”, disse.
“Nosso diferencial é o produto. Pensamos em cada detalhe da experiência, isso faz com que o usuário tenha uma experiencia positiva quando entra no aplicativo. Temos números de retenção que são acima do mercado”, acrescentou.
O CEO do Rei do Pitaco também revelou que a empresa ainda não consegue se equiparar aos competidores em relação a investimento em aquisição. “Precisamos ser mais inteligentes e encontrar canais que essa galera não está pensando”, afirmou.
A plataforma segue priorizando o uso de estatísticas de jogadores, mantendo a base do formato fantasy. “Fantasy se baseia muito em estudo de jogadores e estatísticas. Conforme eles pontuam dentro de campo, você tem sua pontuação. A gente cria oferta de jogadores em casa – algo que já sabemos fazer isso”.
IA
Questionado sobre o uso de inteligência artificial (IA) nos processos do Rei do Pitaco, o cofundador pontuou o ganho de eficiência. “Hoje nossos engenheiros, que desenvolvem os nossos produtos, têm IA para ajudar. Dentro de marketing, usamos para gerar criativos, imagens, anúncios e vídeos. Na operação, usamos muita coisa para entender modelos de predição do cliente”, detalhou.
Metas para 2025
Por fim, Kiko Augusto revelou a principal meta do Rei do Pitaco para este ano: consolidar-se entre os melhores produtos do mercado. “Espero, no segundo semestre, já ter construído bastante coisa dentro do produto para estar no topo. Se temos um grande produto, uma fatia do mercado é consequência. Esse é o grande foco”, concluiu.
