Lula-defende-proibicao-de-apostas-especificas-no-futebol-brasileiro
Foto: Ricardo Stuckert / PR - Flickr - Palácio do Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou-se favorável à proibição de apostas em movimentações específicas do futebol, como cartões amarelos, vermelhos e impedimentos.

Lula expressou essa posição durante uma entrevista exibida no domingo, 10 de novembro, na Rede TV, com a presença dos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF).

Contexto e declarações do Presidente Lula

Lula, ao abordar a questão, destacou a vulnerabilidade da sociedade brasileira frente às manipulações por parte de empresários e atletas mal-intencionados. Ele enfatizou: “Não é possível que a gente tenha uma manipulação da sociedade brasileira sendo vítima de maus empresários e maus atletas.

Se um jovem jogador for induzido a fingir que foi expulso porque recebeu cartão amarelo para ganhar uma aposta, está errado. Nem esta bet deve funcionar, nem o jogador deve continuar.” – afirmou o presidente.

Portanto, a conversa com os senadores também trouxe à tona a legislação que está prestes a ser implementada. O presidente mencionou: “Nós temos uma lei que vai entrar em vigor em janeiro e eu sou favorável a regulação, como estamos fazendo. Agora, se até fevereiro isso não der certo, eu não tenho nenhum problema de acabar com isso”.

Sugestões e reflexões

Então, durante a entrevista, o senador Jorge Kajuru propôs ao presidente a proibição de apostas em elementos como faltas, cartões e impedimentos, permitindo-as apenas no resultado final das partidas.

Assim, Lula concordou com a sugestão, refletindo sobre a dificuldade relativa de manipular o resultado de um jogo em comparação com eventos no jogo, como cartões.

“Acho correto. As pessoas podem manipular até resultado do jogo, mas é muito mais difícil do que manipular cartão amarelo. Um jogador que já ganha um bom salário não precisava se prestar a isso.” – comentou Lula.

“Nós temos uma lei que vai entrar em vigor (sobre a regulação das bets) em janeiro e eu sou favorável a regulação, como estamos fazendo. Agora, se até fevereiro isso não der certo, eu não tenho nenhum problema de acabar com isso”. Finalizou o presidente.