Banido da NBA desde abril deste ano por envolvimento em apostas esportivas, o ala-pivô Jontay Porter admitiu culpa no caso. O jogador de 24 anos pode pegar três a quatro anos de prisão por manipulação de jogos, conforme informações da Associated Press (AP).
Em março, enquanto ainda jogava pelo Toronto Raptors, Porter foi afastado para investigações. No mês seguinte, o jogador foi oficialmente banido da liga.
Dois jogos em que Porter atuou foram investigados: contra o Los Angeles Clippers em 20 de janeiro e contra o Phoenix Suns em 20 de março. A apuração começou após um considerável aumento de apostas “under” nas estatísticas de Porter.
Jogadores, comissões técnicas e demais envolvidos com a NBA estão proibidos por contrato de se envolverem em apostas esportivas. Dependendo do caso, a liga pode multar, suspender ou até cancelar contratos por conta de apostas.
Porter tinha contrato com os Raptors até o fim da temporada 2023/2024. Ele estava na liga desde 2020, quando foi draftado pelo Memphis Grizzlies.
Depois, Porter atuou por Memphis Hustle (G-League), Wisconsin Herd (G-League), Motor City Cruise (G-League), Toronto Raptors e Raptors 905 (G-League). O jogador é irmão do ala-pivô Michael Porter Jr., do Denver Nuggets.
Entenda o caso de Jontay Porter na NBA
Investigações revelaram que Porter apostou US$ 54.094 em jogos da liga, lucrando aproximadamente US$ 22 mil. Embora não tenha apostado em partidas que jogou, fez apostas combinadas prevendo derrotas dos Raptors.
O atleta também compartilhou informações de saúde com um apostador. Esta pessoa chegou a investir US$ 80 mil na aposta, com potencial retorno de US$ 1,1 milhão. No entanto, a operadora de apostas cancelou a aposta devido à atividade suspeita.
Por fim, Porter também teria limitado sua participação em algumas partidas, visando influenciar os resultados das apostas. Essas violações destacam a importância da integridade no esporte e a seriedade com que a NBA trata tais infrações.