Na última sexta-feira (7), o senador Eduardo Girão protocolou um convite para que Lucas Paquetá seja ouvido como testemunha na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas.
Os demais senadores ainda precisam analisar e aprovar este requerimento. A investigação visa apurar denúncias de manipulação de resultados em jogos de futebol.
O presidente da CPI, Jorge Kajuru, afirmou a jornalistas que convocaria Paquetá. “Vamos chamar todos os envolvidos, incluindo Paquetá, para esclarecer os fatos”.
Contudo, até o momento, ele não tomou nenhuma ação formal para efetivar a convocação.
Denúncias de manipulação e investigação da CPI
A Federação Inglesa de Futebol denunciou Lucas Paquetá por supostamente envolver-se em um esquema de manipulação. A acusação afirma que ele forçou cartões amarelos durante jogos específicos.
Conforme a FA, as ações teriam feito parte de uma estratégia para beneficiar apostas esportivas, prejudicando a integridade do esporte.
Atualmente, Paquetá está nos Estados Unidos com a seleção brasileira, onde jogará a Copa América. Por isso, a participação no torneio complica a possibilidade de um depoimento imediato na CPI das Apostas.
Ainda assim, a comissão considera essencial ouvir o jogador, dada a gravidade das acusações. A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas visa investigar práticas ilícitas que comprometem a transparência e a justiça no esporte.
O senador Eduardo Girão destacou a importância de ouvir todas as partes envolvidas para chegar à verdade. “Precisamos de um futebol limpo, onde o resultado seja decidido em campo e não fora dele”.
Aprovação para a participação de Lucas Paquetá na CPI
Todavia, o convite ao jogador Lucas Paquetá ainda aguarda aprovação dos demais senadores da CPI. Se aprovado, a convocação oficial de Paquetá como testemunha será essencial para compreender completamente o suposto esquema de manipulação e para identificar todos os envolvidos.
Estima-se que cerca de 60 pessoas tenham apostado que o jogador do West Ham seria advertido pelo juiz em um ou mais desses jogos. Todas as apostas teriam sido feitas a partir da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, onde o meia nasceu.
Contudo, o jogador sempre alegou inocência. “Fui aconselhado pelos meus advogados a não fazer comentários sobre o caso. Continuo fazendo o possível e cooperando com as investigações, vamos fazer o máximo para esclarecer tudo”, afirmou Paquetá.
