Confira o que diz a FIFA sobre apostas realizadas por jogadores de futebol (1)
Confira o que diz a FIFA sobre apostas realizadas por jogadores de futebol.

Apostas em jogos de futebol é algo quase tão antigo quanto o próprio esporte, e nos últimos anos, houve um grande aumento no número de sites de apostas esportivas. Essas empresas cresceram tanto que, em todo o mundo, patrocinam alguns dos maiores clubes. No Brasileirão, a situação não é diferente. No entanto, quando um jogador que faz parte de um jogo de futebol aposta, a integridade do esporte é posta em cheque, o que é tratado com seriedade pela FIFA.

Recentemente, o jogador do Grêmio Ferreira se tornou conhecido por ter registrado uma aposta pública no futebol. O atacante compartilhou em suas redes sociais uma imagem que mostrava uma aposta feita em uma vitória do Tricolor sobre o Caxias no jogo de ida da final do Campeonato Gaúcho – que acabou terminando em empate em 1 a 1.

A exposição de sua aposta no Instagram pode ter consequências negativas para o jogador. Isso ocorre porque a FIFA, em seu Código de Ética, proíbe explicitamente que indivíduos envolvidos com o esporte participem de apostas.

A aposta polêmica feita por Ferreira

A postagem nas redes sociais de Ferreira gerou controvérsia sobre as parcerias entre jogadores e casas de apostas. No último sábado, durante a final do Campeonato Gaúcho entre Grêmio e Caxias, o jogador realizou a aposta no valor de R$ 500, feita no site ‘Esportes da Sorte’. A aposta era na vitória do próprio time, embora Ferreira estivesse lesionado e não tenha participado da partida.

Em entrevista ao GE, o agente do jogador, Pablo Bueno, afirmou que se tratava de uma publicidade da empresa, que é patrocinadora do atleta e do clube gaúcho. A casa de apostas declarou que outras pessoas parceiras também postaram o mesmo comprovante.

Os envolvidos negaram que o comprovante fosse de uma aposta feita pelo próprio jogador, o que é proibido pela FIFA. A entidade estipula uma multa de “pelo menos 100 mil francos suíços” (equivalente a cerca de R$ 550 mil) e a possibilidade de banimento do futebol por até três anos para jogadores, árbitros e dirigentes que apostarem em jogos de futebol.