A Band firmou seis acordos de patrocínio para a transmissão da temporada 2023 da Fórmula 1 e está perto de atingir a marca de R$ 100 milhões em faturamento. Apesar da necessidade de oferecer descontos, a quantia levantada é considerada satisfatória pela emissora. A renovação dos direitos da modalidade até 2025 foi essencial para que as marcas tivessem confiança para acertar os contratos.
De acordo com o Notícias de TV, a Faz o Bet Aí se torna a primeira casa de apostas esportivas a apoiar a Fórmula 1 no Brasil. Além da empresa, a Band também se uniu a outras marcas como Claro, Heineken, Ipiranga, Philco e Renault. Todavia, o canal optou por não revelar os valores de seus acordos.
O site Notícias da TV ainda revelou que a Band ofereceu ao mercado cotas de patrocínio por aproximadamente R$ 315 milhões. No entanto, elas foram negociadas com pelo menos 85% de desconto pelo setor comercial. A arrecadação alcançou R$ 94,3 milhões a mais elevada dos últimos anos.
A Band e a Fórmula 1 conservaram os moldes de sociedade de lucros no novo contrato. A emissora repartirá com a Liberty Media as vendas de publicidade. Nos três anos de contrato, a projeção de faturamento é de R$ 360 milhões – o dobro em relação ao primeiro contrato, fechado entre 2021 e 2022.
A continuidade da parceria nesse modelo foi uma exigência da Liberty Media, que está satisfeita com o resultado da temporada transmitida pela emissora. Para o grupo, é mais interessante a F1 seguir em TV aberta – que tem mais público – do que receber perder em repercussão.
Band transmitirá cinco temporadas consecutivas da Fórmula 1
Com o novo acordo, a Band vai exibir cinco temporadas seguidas da F1 para todo o Brasil. A transmissão começou em 2021, após a Globo abrir mão da categoria depois de quatro décadas. Desde então, a emissora tem atingido boa audiência, na casa dos 4 pontos na Grande São Paulo.
Além da exibição em TV aberta, a Band também passa a modalidade automobilística no BandSports, seu canal na TV fechada. Aliado a isso, a emissora conta com público majoritariamente de classe AB, acima dos 35 anos, o que corresponde a uma faixa com poder aquisitivo compatível com os produtos divulgados ao longo das corridas.
