Possível manipulação de resultados é investigada em jogo da Copa Argentina
Momento da falta de Milton Leyendeker em Exequiel Zeballos, do Boca Juniors

A justiça da Argentina abriu uma investigação sobre uma possível manipulação de resultado em uma partida da Copa Argentina no início deste mês, conforme relatado pela Reuters.

O jogo em questão foi válido pelas oitavas de final da competição e envolveu o Boca Juniors e o Agropecuario em 11 de agosto. Na partida, o jogador Milton Leyendeker, do Agropecuario, foi expulso com apenas oito minutos de bola rolando.

Instigada por reportagens da mídia local, a promotora Celsa Ramirez está investigando se houve ou não apostas em um jogador da equipe mandante recebendo o cartão vermelho antes dos 10 minutos. “Queremos ver se há alguma verdade nos relatos da mídia”, disse uma fonte do Ministério Público, acrescentando que tais apostas são ilegais.

Leyendeker, no entanto, negou que seu cartão vermelho tenha sido deliberado: “Vou deixar meu time com um a menos, jogando contra o Boca, em um jogo que todos querem jogar? Algo assim nunca tinha acontecido comigo”, argumentou o jogador.

O cartão vermelho de Leyendeker teve graves consequências, com sua entrada em Exequiel Zeballos resultando em uma lesão séria. O jogador do Boca Juniors precisou passar por um procedimento cirúrgico no tornozelo.

Apesar disto, o Boca venceu a partida no Estádio Padre Ernesto Martearena por 1 a 0, gol de Guillermo Matías Fernández, e passou para as quartas de final da Copa Argentina. O time segue em busca do bicampeonato da competição.

Autoridades esportivas puniram treinador de tênis por manipulação de resultados

A apuração da possível manipulação de resultado no futebol segue a ofensiva das autoridades contra irregularidades no esporte. No mês passado, o técnico holandês Max Wenders foi banido por 12 anos do esporte pela Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) depois de admitir várias acusações de manipulação de resultados.

Wenders também reconheceu que destruiu provas solicitadas pela ITIA (então a Tennis Integrity Unit) e não denunciou uma abordagem corrupta.