O site de apostas galera.bet enxergou nas torcidas uniformizadas um modo de alavancar a visibilidade de sua marca e ao mesmo tempo unir todas em um objetivo comum: a promoção do jogo responsável.
“Temos o jogador como o nosso herói da jornada. E quem mais legal do que o torcedor para ser o jogador mais importante? E como conseguimos espelhar isso? Nas torcidas, nos torcedores. São eles que fazem o esporte”, disse à Istoé DINHEIRO Ricardo Bianco Rosada, CMO da galera.bet.
Ciente da rivalidade histórica e dos casos violentos entre as torcidas brasileiras, Rosada salientou que existe um acordo de não agressão entre as parceiras, além de exaltar ações das próprias organizadas, como a distribuição de alimentos e campanhas do agasalho em comunidades.
Torcidas parceiras da Galera.bet
Atualmente, a galera.bet tem parcerias com 13 torcidas: Gaviões da Fiel (Corinthians), Mancha AlviVerde (Palmeiras), Raça Rubro-Negra (Flamengo), Leões da TUF (Fortaleza) e Torcida Jovem Amor Maior (Ponte Preta). “Deveremos chegar a no máximo 15. Algumas não estavam em linha com o que enxergamos.” O objetivo da casa de apostas é gerar engajamento e esclarecimento entre os fãs de esportes sobre o funcionamento do mercado de apostas.
A galera.bet, de acordo Rosada, não fornece apoio financeiro às torcidas. O acordo contempla ajuda de custo e prima pela aplicação dos recursos em atividades culturais e sociais das parceiras, como locação de mesas e cadeiras para eventos festivos, produção de camisas, faixas e mosaicos para eventos e shows em suas quadras e em estádios. Em troca, a marca é estampada em banners físicos, faixas e camisetas, além de postagens nas redes sociais.
Além disso, a empresa de apostas patrocina os times masculino e feminino do Corinthians e a Série A do Brasileirão. “O acordo com o Corinthians é de R$ 40 milhões no total, por cinco anos [2021 a 2025]”, disse o executivo. Já o vínculo com a CBF terá a duração de três anos (2022 a 2024).
Vinculada à Playtech, um dos maiores grupos do mundo em tecnologia para jogos, a galera.bet opera em Bulgária, Chipre, Gibraltar (Espanha) e Tel Aviv (Israel), e aguarda a regulamentação das apostas no Brasil. “Isso contribuiria para a questão de prevenção à lavagem de dinheiro e de educação no jogo”, acrescentou o executivo.
Segundo Rosada, a aposta faz parte da cultura brasileira. “Na Mega Sena da Virada registra-se uma venda de mais ou menos 70 milhões de bilhetes. É muita coisa”, disse, ao destacar que existe “um falso preconceito ou uma falta de conhecimento que assusta.”
Conforme o representante da galera.bet, a média mundial da loteria equivale a 0,56% do Produto Interno Bruto (PIB) de um país. Na Itália, nos Estados Unidos e na França, por exemplo, a média vai de 0,9% a 1,8%. No Brasil é de somente 0,2%. “É um segmento muito mal explorado. Você tem um cara sozinho [Caixa]. Aí se acomoda”, afirmou o CMO. Para ele, o setor poderia crescer cinco vezes em até 24 meses.