O setor de apostas esportivas está crescendo no território nacional de forma expressiva, e o esporte está conseguindo colher bons frutos a partir desta associação. Apenas no ano passado, as casas de apostas foram responsáveis por cerca de 60% do apoio obtido pelos times nas duas principais divisões do futebol do país.
Entre as equipes com patrocínios deste mercado estão nomes tradicionais como Flamengo, São Paulo e Corinthians até clubes do interior como Guarani e Ponte Preta. No total, são 25 times apoiados por empresas deste segmento.
Essa situação despertou o interesse do Governo Federal, que já está mobilizado para regulamentar a atividade e iniciar a taxação no país. O processo, que começou com a Lei 13.756/2018, ainda está acontecendo. A tendência é de que, nos próximos meses, o Ministério da Economia defina as normas para o mercado de apostas no Brasil.
Conforme noticiou o portal MKT Esportivo, a informação é vista de maneira positiva pelas empresas de apostas esportivas. Isso porque a regulamentação para o segmento fornecerá mais segurança aos consumidores brasileiros o que, com o passar do tempo, oportunizará, a entrada de maior investido não somente no futebol como em outras modalidades esportivas.
Aos que se sentem motivados a dar os seus pitacos em eventos esportivos, as novas regras também trarão benefícios. Já que permitirão que o setor de apostas se fortaleça e, consequentemente, que os negócios irregulares sejam erradicados do mercado.
Novas restrições na Europa podem beneficiar mercado de apostas do país
Além disso, a legislação possibilitará aos clubes e equipes esportivas contar com outras fontes de renda e melhorar o desempenho, com contratações de reforços, profissionais qualificados e equipamentos modernos.
O resultado será satisfatório para os apostadores, que deverão somente procurar por opções regulamentadas e estudar táticas para uma aposta garantida, sem ter que se preocupar com outras questões.
Outro ponto que favorece o mercado de apostas esportivas nacional é a recente onda de alterações nas políticas europeias, que estão apresentando normas cada vez mais restritas.
Por exemplo, o Ministério de Assuntos do Consumidor definiu recentemente severas restrições a propaganda de casas de apostas na Espanha, vetando praticamente as exibições em rádios e TV.
Essa mudança de postura no mercado da Europa é vantajoso para o cenário nacional já que, com a menor oferta ou lucratividade das apostas, os investimentos do segmentos tendem a migrar para nações mais flexíveis, como o próprio Brasil.
Sendo assim, não somente o jogador brasileiro contará com mais alternativas de apostas e provavelmente maiores lucros, como também o esporte do país será beneficiado com mais acordos de patrocínios, brilhando a nível global.
Esse panorama otimista, todavia, depende ainda da ação do Governo Federal, em finalizar o processo de regulamentação do mercado nacional de apostas. Até que isso aconteça oficialmente, o setor poderá se expandir, mas sem alcançar o seu potencial máximo.