Denise Coates, CEO e proprietária da Bet365, fez uma doação de US$ 12,3 milhões (cerca de 10 milhões de libras ou 64 milhões de reais) aos hospitais universitários de North Midlands (UHNM), na Inglaterra através de sua fundação de caridade. O intuito é colaborar com o sistema de saúde local durante a crise provocada pelo novo coronavírus.
Portanto, os recursos serão utilizados durante a pandemia para dar apoio à equipe médica e melhorar o atendimento aos pacientes no Royal Stoke Hospital e no County, Stafford.
“Somos extremamente gratos à Denise Coates Foundation por essa significativa doação para apoiar nossa equipe e pacientes durante a pandemia do novo coronavírus e além”, afirmou Tracy Bullock, CEO da UHNM.
Ela ainda acrescentou: “Como resultado do coronavírus, estabelecemos rapidamente novas formas de trabalhar, mas em algumas circunstâncias falta a tecnologia para fazer isso da maneira mais eficaz. Esse investimento ajudará a financiar esquemas de saúde e fornecer os equipamentos mais modernos para melhorar as comunicações entre os médicos; clínicos e pacientes e entre pacientes e suas famílias”.
À luz da atual pandemia, o Bet365 garantiu o pagamento de sua força de trabalho pelos próximos cinco meses, garantindo também que não haverá perda de empregos no período.
Em janeiro, foi anunciado que os proprietários da Bet365 ficaram em primeiro lugar na lista de contribuintes no Reino Unido.
O imposto pago por Denise, John e Peter Coates aumentou 177% de 156 milhões de euros (880 milhões de reais) para 276 milhões de euros (1,5 bilhão de reais) de 2018 a 2019, de acordo com o The Sunday Times.
Efeitos do novo coronavírus no Reino Unido
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, segue internado em um hospital de Londres. Nesta segunda-feira, ele foi encaminhado par a UTI, mas não necessitou da utilização de um respirador. Michael Gove, ministro do gabinete britânico, está em auto-isolamento depois que um membro de sua família apresentou sintomas de coronavírus.
No entanto, as mortes causadas já passam de 70 mil com 1,3 milhão de infectados em todo o mundo.