Casas de Apostas Recebem Apoio Diante de Novas Medidas na Espanha (2)

Depois de realizar uma reunião com representantes do setor de jogos, preocupados com o aumento da regulamentação que limita a atividade das casas de apostas após a criação do Ministério de Assuntos do Consumidor, a Confederação Espanhola de Organizações de Negócios (CEOE) reafirmou seu apoio.

Por meio de uma declaração, o empregador afirmou a necessidade do tratamento regulatório das empresas de jogos “basear-se em considerações de fato e proceder à tomada de decisões suficientemente fundamentadas que, respeitando a estrutura reguladora espanhola e a segurança legal que isso implica, também contam, com as considerações dos representantes do setor, como reativar e fortalecer o diálogo, no âmbito da Conferência Setorial do jogo”.

Embora os empreendedores do setor considerem positivo implementar medidas para buscar um desenvolvimento controlado e sustentável da atividade, eles acreditam que é necessário que sejam proporcionais e “não violem a segurança jurídica” do setor. Além disso, afirmam que “o tratamento legal dado aos empresários privados é o mesmo que o público”.

Confira a declaração da CEOE sobre as novas regras para casas de apostas

Sendo um debate cheio de contribuições sociais, políticas e econômicas, o setor transmitiu à CEOE, como a mais alta entidade representativa do setor empresarial espanhol, que a atividade do jogo é legitimamente contemplada em nosso sistema e, como qualquer outra atividade, precisa defender seus interesses diante de opiniões e iniciativas que comprometem seu desenvolvimento normal.

Na Espanha, o jogo é um setor regulamentado desde 1977, com o nascimento de nossa democracia. O jogo presencial privado (que inclui cassinos, salas de bingo, salas de jogo, casas de apostas, hotéis e máquinas de catering), em particular, é regido pelos vários regulamentos que as Comunidades Autônomas desenvolveram em cada território. Portanto, é um setor amplamente regulamentado no qual os empregadores cumprem escrupulosamente os regulamentos que os afetam.

As solicitações para que os locais de jogos privados sejam sujeitos a planejamento, garantindo que haja distâncias mínimas entre salas diferentes e com relação às escolas, são cada vez mais frequentes. Sobre essa questão, o setor de jogos lembra que 14 das 17 comunidades autônomas já contemplam medidas que estabelecem planos desse tipo.

A CEOE faz eco desses objetivos e corrobora o setor que se ofereceu totalmente para colaborar com as Administrações Públicas para resolver todos os problemas que mais podem interessar à sociedade.

Além disso, coincide que o tratamento normativo que o jogo particular recebe, baseia-se em considerações de fato e decorre de decisões suficientemente fundamentadas que, respeitando o marco regulatório espanhol e a segurança jurídica que ele implica, também contam com as considerações dos representantes de casas de apostas, como reativar e fortalecer o diálogo, no âmbito da Conferência Setorial do jogo.