O impacto no crescimento de receita da Raketech é também sentido por outras gigantes do setor, desde que o governo sueco impôs mais restrições aos cassinos online.
Apesar de ter seu crescimento afetado em termos de receita, há uma tendência positiva no número de aquisição de novos clientes, com um claro crescimento no número de NDCs (Novos Clientes Depositantes), que saltou para 45,8% gerando mais de 50 mil NDCs em comparação a cerca de 36 mil clientes no mesmo período do ano passado.
Em relação ao que a empresa reportou como faturamento, de fato os números ainda são bastante atrativos. De acordo com relatório financeiro referente ao 2º trimestre de 2019 (Abril-Junho), a receita teve uma queda sútil passando de €6 milhões para €5,7 milhões, representando então uma queda de 6,1% em relação ao mesmo período em 2018.
Outro ponto positivo indicado por Michael Holmberg é que mesmo diante de tantas adversidades e restrições no mercado sueco, a Raketech segue adaptando-se e conseguiu bons resultados em termos de aumento de tráfego por exemplo.
Ainda de acordo com o relatório emitido pela Raketech, que tem suas ações listadas na bolsa de valores (RAKE.ST) e por este motivo reporta trimestralmente seus resultados publicamente, até o final do ano a situação deve estar mais bem ajustada e os dados devem ficar cada vez mais claros.
Com o cenário no país se acalmando depois de tanta turbulência com a imposição de novas regras, deve chegar de fato a calmaria. Como a tempestade foi muito forte, devem sobrar poucos e bons navios na região.
Todos os dados indicam exatamente para esta direção, e até o final do ano deverá haver menos empresas operando na região e provavelmente as mais fortes, consolidadas e preparadas restarão.
Mas e o Brasil Com Isso?
À medida que os mercados mais amadurecidos se tornam cada vez mais restritos e regulamentados, as empresas que por lá fizeram fortuna e cresceram livremente por muitos anos, agora devem diversificar suas ações para atacar regiões alternativas, com a finalidade de manter seus números em sentido crescente.
Com a abertura de novos mercados que representam grande potencial como o Brasil na América Latina, que cada vez mais deixa claro se tratar de um gigante acordando depois de 70 anos, estes empresários avançaram com tudo para alimentar o apetite de seus acionistas.
Desta forma, é natural que já tenhamos cada vez mais empresas de aposta investindo no futebol brasileiro, derramando rios de dinheiro em nosso mercado. Há uma demanda para isso, se estes empresários estivessem muito bem talvez por lá, talvez demoraria um pouco mais para esta onda acontecer, mas diante do cenário que repete-se por países como Reino Unido, Alemanha, Itália, França e praticamente todo mercado europeu, além de América do Norte que também sofre com excesso de regulamentação e falta de legislação em alguns casos, é natural que corram todos para as colinas e neste caso são as nossas.